5 de mai. de 2015

No Superpop, Marco Feliciano debate a existência de ex-gays e o preconceito contra eles




O pastor Marco Feliciano (PSC-SP) participou da edição de ontem do programa Superpop, na RedeTV!, e debateu a existência – ou não – de ex-homossexuais.
Além de Feliciano, o programa contou com o missionário Robson, ex-gay, e de Tiago Oliveira, que antes se apresentava como o travesti Thalita Sayeg.
O centro das atenções no programa foi o debate entre o pastor Feliciano e o jornalista Felipeh Campos, que defendiam visões opostas do tema.
Luciana Gimenez destacou a iniciativa do pastor em convidar ex-homossexuais para uma audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados, e afirmou que isso gerou enorme polêmica entre os ativistas gays, que acusam as pessoas que deixaram a homossexualidade de mentirem sobre suas opções sexuais.
A apresentadora também frisou que muitos dos ex-gays se dizem vítimas de preconceito duplo, por que sofrem com a discriminação de heterossexuais e também dos homossexuais.
Para Feliciano, o Evangelho tem poder de transformar quem busca essa mudança, mas isso não significa que as igrejas impõem a mudança a quem frequenta, e sim, que o desejo de mudança nasce em quem ouve a mensagem.
“Quem procura, acha […] A igreja é aberta para todos os seres humanos. Quem vai à igreja é porque está com sede. Só vai buscar a Deus quem precisa d’Ele. Ao ser recebido, talvez o carinho da igreja… Tem um versículo da Bíblia que é muito forte: ‘Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará’. Aí quem pode dizer isso é só ele (referindo-se ao ex-travesti Tiago Oliveira). Quando ele se olhava no espelho, eu não sei o que ele via. Se ele se via homem ou mulher. Mas, quando ele vai para a igreja, ele começa ser confrontado com a verdade. Não é uma lavagem cerebral que é feita, até porque a igreja não tem [cultos] todos os dias. Imagine, em todos os cultos, alguém tocar só nesse assunto. Não, de maneira nenhuma. Na igreja as pessoas ouvem a palavra para se fortalecer, para se sentir mais humano, para que sua baixa autoestima seja elevada”, comentou o pastor.
O jornalista Felipeh Campos, ao contrário da maioria dos confrontadores que são convidados para o programa, manteve postura centrada e afirmou que compreende que existam casos de ex-gays, mas que esse não era seu caso.
Campos ainda ponderou que é preciso respeito às opiniões divergentes: “Eu, como já disse várias vezes, nunca tive problema algum em falar sobre a minha conduta. Eu acho que quando você se coloca na vida diante da sua sexualidade, eu sou como qualquer menino ou menina que esteja nesse auditório, não posso me colocar acima do bem e do mal, por ser homossexual. Se eu fosse heterossexual também seria da mesma forma. Eu ainda não tinha tido a oportunidade de conhecer o Feliciano pessoalmente, e já era uma vontade minha há muito tempo”, afirmou.

Fonte: noticias.gospelmais.com.br

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